Jandaia do Sul fica em segundo lugar em geração de emprego segundo CAGED

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Jandaia do Sul obteve o segundo maior saldo de empregos da região, 471. A indústria foi a responsável pela maior parte das vagas (260), seguida pelo comércio (123) e serviços (98).

De janeiro a novembro deste ano, 3.315 postos de trabalho com carteira assinada foram criados na região. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados anteontem pelo Ministério do Trabalho e Previdência, correspondem ao saldo do período que é o resultado da diferença entre as 50.201 admissões e 46.886 desligamentos em 29 municípios da região. O setor da economia que mais gerou oportunidades é, novamente, o de serviços com 1.985 vagas, seguido pelo comércio (677), agropecuária (308), indústria (248) e construção (97).

O município com maior saldo de empregos no período é Apucarana, com 858 postos de trabalho. O saldo corresponde a 25% do total de vagas criadas na região no acumulado do ano. A atividade com melhor desempenho também foi o de serviços, com 526 postos de trabalho. Outros setores que criaram oportunidades foram a indústria (140), comércio (83), construção (66) e a agropecuária (43).

Jandaia do Sul obteve o segundo maior saldo de empregos da região, 471. A indústria foi a responsável pela maior parte das vagas (260), seguida pelo comércio (123) e serviços (98).

Com 387 vagas formais de emprego, Arapongas se ocupa a terceira posição no ranking regional. Novamente, o setor de serviços lidera a geração de trabalho com 461 vagas, seguido pelo comércio (134) e construção (127). Por outro lado, dois setores ficaram com saldo negativo. O pior desempenho foi o da indústria, com saldo de 301 vagas fechadas. Já a agropecuária perdeu 34 postos.

No geral 24 municípios atingiram saldo positivo no acumulado e cinco negativo. Entre os que perderam vagas estão Sabáudia (28), São João do Ivaí (30), Borrazópolis (10) e Godoy Moreira (9).

EXPECTATIVA

Na opinião do economista Rogério Ribeiro, professor do campus apucaranense da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), a geração de empregos deve se manter positiva no próximo ano com a expectativa de crescimento da atividade econômica. “Atualmente a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023 está em torno de 0,8%, o que podemos considerar um crescimento pequeno. Com isto, a geração de emprego deverá ser positiva, mas numa intensidade menor do que em 2022. Este cenário se alterará a partir das ações de políticas econômicas do novo governo”, avalia.

O economista acredita que a manutenção do volume de pagamentos no programa Bolsa Família é um sinal positivo de que as famílias continuarão tendo recursos para consumo mínimo e básico. Contudo, o desequilíbrio das contas públicas com um déficit primário maior do que o esperado poderá manter os juros básicos em níveis elevados com implicações negativas no desempenho do PIB.

“As primeiras medidas de política econômica do próximo governo é que irão sinalizar como se comportará a economia em 2023 e, consequentemente, o nível de emprego”, conclui.

Fonte: Tribuna do Norte

 

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